sábado, 25 de dezembro de 2010

Workshop de fotografia de natureza 26 Fev 2011 - LIN



Onde: Parque Natural Sintra - Cascais
Formadores: Lightscapes in Nature Photo Workshops
Quando: 26 Fevereiro 2010
Valor: € 65
Sinal de Inscrição:€ 30
Nº. total de participantes: Max. 8
Clima: Moderado
Alojamento: Será enviado junto com o programa de opções de alojamento 

Nível de Físico Requerido: Médio, percursos de moderada duração em terreno acidentado

Qualquer questão por favor contacte Marco Santos Marques através da página de contacto ou pelo e-mail: marcosantosmarques@gmail.com

Procura um nível mais avançado na fotografia?
Lightscapes in Nature Workshops são concebidas para alcançar um nível mais avançado na fotografia de natureza. Os formadores Marco Santos Marques e Pedro Santos irão transmitir os conhecimentos necessários para evoluir tecnicamente. Tornando cada foto num objecto artisticamente apelativo.


O destino: Parque Natural Sintra-Cascais, constituído por uma grande diversidade de paisagens, desde o Cabo da Roca das suas paisagens costeiras à misteriosa serra de Sintra, às Dunas do Guincho. Essa diversidade permite-os ser muito versáteis nos nossos Workshops, o programa pode ser alterado na sua totalidade mantendo os níveis de beleza e qualidade.


Em marcosantosmarques.com poderá visualizar mais imagens do Parque Natural Sintra Cascais

Conceitos
-Luz dramática, pôr do sol.
-O fundamental da exposição e composição
-Hiperfocal
-Técnicas abstractas para conceber fotos artísticas
-Transmitir algumas filosofias artísticas de modo a desenvolver a sua própria visão

Objectivos
Aprender sobre conceitos de fotografia de Natureza.
Esta workshop é concebida no sentido de enaltecer a qualidades fotográficas dos participantes, ajudando-os a alcançar um nível mais avançado na fotografia. A beleza e a criatividade aliada à natureza, com uma perspectiva fotográfica moderna e contemporânea. A luz, a composição, filtros,...
tudo será transmitido de uma forma prática e interactiva.

Equipamento RECOMENDADO
Corta vento
Chapéu
Calçado de caminhada
Calças impermeáveis
Muda de roupa
Protector solar
Repelente de insectos
Garrafa de água
Barras energéticas
Máquina fotográfica
Objectivas 12-200mm (para o sensor APS-C); 17-200mm (para o sensor Full Frame)
Cartões de memória sobresselentes
Cabo disparador
Tripé
Lanterna
Manual do equipamento
Baterias carregadas e sobresselentes
Filtro Polarizador; Filtros graduados de densidade neutra (2 ou 3 stop); Filtros de densidade neutra
Panos de limpeza

Deposito requerido
É necessário um pagamento de 30€ afim de garantir a sua participação.

Reembolso
Se por qualquer imprevisto a Workshop não se realizar nesta data, uma nova data será proposta ou o reembolso do valor total pago, excepto para desistências nos últimos 15 dias antecedentes à workshop.

Qualquer questão por favor contacte Marco Santos Marques através da página de contacto ou pelo e-mail: marcosantosmarques@gmail.com


Lightscapes in Nature Video

Marco Santos Marques
Lightscapes in Blog

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

BOAS FESTAS

Muitas vezes os textos deste blog tal como as imagens transmitem emoções em silêncio, como pacto celebrado em comum acordo, um baú onde se guarda todo o sentido do momento.
Por esta razão deixamos este postal e o desejo de BOAS FESTAS a todos os amigos que nos acompanham nestas viagens fotográficas ...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

A ultima onda

Viver próximo do mar e em particular perto do Parque Natural Sintra Cascais é muito agradável. 
Gosto de olhar o horizonte, e de percorrer as praias no Inverno onde o sossego domina. 
Talvez o mar e as suas fronteiras, sejam o motivo que mais gosto de fotografar. 


 Normalmente os fotógrafos procuram marés vazias pois o mar, é normalmente calmo e sem vento, a ondulação é fraca e possibilita fotografar dentro de água com a água até à cintura, sem acessórios de fotografia submarina... um pingo ou outro na lente mas nada que comprometa a máquina.
A maré vazia também é especial por revelar um sem número de motivos, mas em pouco tempo a maré volta a encher e todos esses “tesouros” ficam de novo cobertos. 
 Conciliar estas marés com o nascer ou com o pôr do sol, pode tranformar-se no casamento perfeito pois é mais provável conseguir fotos únicas, com redobrado interesse visual e artístico.

"The last wave"

Fugindo agora um pouco desta abordagem, gostaria de retratar certas zonas costeiras do Parque de uma forma mais dramática e poderosa. Sabia à partida que o risco que correria era grande. Um dos locais junto à Boca do inferno é um "spot" pouco fotografado devido ao perigo eminente que nos cerca.

 Naquela dia e sendo já a quarta vez que visitava o local, as condições eram bastante agradáveis, o vento era ameno e a maré estava a vazar. Gosto de chegar cedo ao local e ficar a observar durante um bom bocado o comportamento da natureza, o que me faz sentir mais seguro e essencialmente mais ligado ao local.

 "Wave collider"

 No entanto a fúria do vento mostra-se lentamente, o que provoca a subida das ondas antes de bater na falésia.
A foto em cima é demonstrativa do perigo que seria esta descida pois a onda bate numa parede vertical e eleva-se no ar a mais de 15 metros. 

O plano não era fotografar o local do topo da falésia mas sim quase junto ao mar. Queria fotografar um conjunto de rochas que já tinha visualizado na minha mente e era só esperar que o sol desaparecesse no horizonte, pois a minha composição incluía uma luz de crepúsculo, com um “mood” bastante surreal.
Desci ao local e fiz a foto, mas honestamente não correu como previra e o pior veio depois...
O mar fez questão de dar a conhecer a sua imprevisibilidade. A onda que rebentou teve o dobro da força de todas as anteriores, oiço a gaivota, olho para o mar, viro as costas, iço a máquina com o tripé no máximo e de repente tenho água pelo pescoço. Lutei para não ser arrastado e se assim fosse pouco ou nada poderia fazer. 


Lembrar-me-ei sempre que não vale a pena arriscar, pois dias depois a minha câmara avariou e ainda por cima a fotografia, "The last wave", não ficou como eu pretendia.
O susto vai ser lembrado para sempre...


Dados Técnicos: 
"The last wave"
Canon EOS5D, 17-40mm, 3 min 8 seg @ f/13, ISO 400


"Wave collider"
Canon EOS5D, 17-40mm,  1/20 @ f/4, ISO 640


Lightscapes in Blog

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Lightscapes in Nature & Global Foto

A "Lightscapes in Nature" e a Global Foto criram através de uma parceria um "Desafio de fotografia de natureza". O tema para este desafio é a natureza, podem enviar fotos até dia 15 de Janeiro de 2011.
Cada membro pode enviar 3 fotos, o vencedor irá receber um calendário "Lightscapes in Nature - 2011" impresso no valor de 25€ oferta do site marcosantosmarques.com.
Para concorrer basta inscrever-se no site da Global Foto e enviar no máximo 3 fotografias.



Mês de Janeiro - Calendário "Lightscapes in Nature"

Boa sorte!
Lightscapes in Blog

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fraga da Pena

Fotografar cascatas não é fácil. A "Fraga da Pena", situada no concelho de Arganil, rodeada de xisto, em plena Mata da Margaraça, a Fraga da Pena revela-se entre uma paisagem luxuriante. A imponente queda de água de 70 metros de altura.

Num diâmetro de 30 metros à volta da cascata está tudo húmido. Para chegarmos a qualquer sítio é muito complicado tudo escorrega que nem gelo. Montar o tripé é uma aventura. Arranjar uma composição poderosa mais difícil ainda. Assim que tiro a tampa da lente parece um chuveiro. Limpa e torna a limpar.

 "Fraga da Pena"
 20mm 1,3 seg. f/18 iso 400 Polarizador

Mudei de abordagem afastei-me um pouco subi pela encosta com maior cuidado possível.  Encontrei esta vegetação que me pareceu ideal para primeiro plano. Limpei tudo mais uma vez. Coloquei a máquina no tripé completamente tapada por um pano. Tinha poucos segundos para tirar a focar. Esperei um pouco para o vento amainar.  A Fraga da Pena.


Lightscapes in Blog

domingo, 5 de dezembro de 2010

Entrevista Global Foto

Esta semana Marco Santos Marques em entrevista no site da Global Foto.

Poderá ler a entrevista aqui.

http://globalfoto.net/forum/index.php?topic=22

Lightscapes in Blog

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Na Serra.. o Outono é a estrela!

 Nunca tinha visto a Serra da Estrela em dourado, as minhas memórias incluíam sempre
a brancura da neve mas desta vez fui à procura do Outono e aconselho a todos os apreciadores de natureza
que visitem a serra nesta altura do ano, pois apesar do frio que já se faz sentir, as cores que
vi e o calor que as pessoas daquela zona transmitem, derrete os mais cépticos.
Poderia ter partido numa viagem gastronómica pois a gastronomia local muito apelativa surpreende aqui e ali com um cheiro que nos faz abrandar o passo, mas não era esse o propósito… a intenção era mesmo captar a força das árvores.



"Autumn Scene"

 As folhas caídas das faias (Fungus) e os vidoeiros (Betula Pendula), árvore de casca branca e negra em combinação com os ramos pendentes que os tornam inconfundíveis e normalmente orientados por eles acabamos por chegar às cascatas em fúria devido à enorme quantidade de chuva que tem caído.
Depois os castanheiros (Castanea Sativa) que desprendem os seus frutos na esperança que a terra os acolha e faça perpetuar a sua espécie no tempo.


"Red one"

 Poderia lembrar agora as castanhas assadas que tão bem acompanham as carnes beirãs, mas concentremo-nos nas árvores...
Os limites do bosque são habitats muito ricos, a luz é mais ténue, e aqui encontram-se as plantas lenhosas que não podem prosperar na sombra da floresta. Por toda a orla da floresta estão os carvalhos (Quercus) e o ambiente parece quase mágico pois existe um manto de nevoeiro que paira e desce lentamente.
Apetece ficar...

Este é o link para um video alusivo ao Parque Natural Serra da Estrela em época de Outono concebido pela Lightscapes in Nature
Na Serra.. o Outono é a estrela!

Lightscapes in Blog

domingo, 7 de novembro de 2010

Caléndário 2011 Versão PDF


 No início de cada ano tenho como hábito recolher informações pertinentes relativamente ao nascer e ao pôr do Sol, azimutes e mudanças da lua, altura das marés, preia-mar e baixa-mar que são úteis para decidir o momento certo de cada fotografia.
Resolvi dar utilidade às informações mais importantes que reunia, ao pensar que todos os fotógrafos de natureza teriam o trabalho facilitado.
Compilei num calendário toda esta informação e juntei algumas fotos do meu portofólio.
Não é um calendário que se rasga a cada mês que passa mas é um calendário para ficar pendurado durante muitos anos...
Após o lançamento da versão impressa, aparece agora a versão em pdf, ferramenta de trabalho adaptada ao fotografo moderno que pretende estar sempre informado.

Encomendar

Lightscapes in blog

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Pedro Santos ganha menção honrosa em Ferreira do Zêzere

No passado dia 9 de Outubro, o colaborador da Lightscapes in Nature Pedro Santos foi contemplado com uma menção honrosa no último concurso de fotografia de Ferreira do Zêzere 2010, organizado pela Fundação Maria Dias Ferreira. "Dornes...ao cair da noite.", foi votada pelos visitantes da Cerimonia de entrega de prémios e ganhou uma das três menções honrosas.

Deixo-vos aqui o site com alguns dos seus trabalhos: http://www.pbase.com/pedrosantos/pedro_santos
Parabéns ao Pedro.

Lightscapes in blog

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Calendário 2011



O marketing de calendários é uma das melhores maneiras de criar e solidificar o reconhecimentos da sua marca de modo a ganhar mercado. Distribuir calendários torna-o uma pessoa altruísta e coloca a sua empresa à frente dos nossos olhos 365 dias por ano. Escolha o seu público alvo.
A sua marca, associada às nossas imagens terá como resultado... o sucesso.


Todo o trabalho artístico é concebido pela "Lightscapes in Nature".

Executamos calendários para empresas, pode personalizar o mesmo com o logótipo da sua marca.
Contacte-nos para mais informações.

Descrição do calendário impresso: 7 folhas, 14 páginas, 483 mm x 329 mm Medida (A3+), papel semi-brilhante 200gr, ring-wire para pendurar.
Informações sobre orçamentos através da página de contacto

Lightscapes in Blog

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Workshop de fotografia de natureza 11 Dez '10 LIN

Onde: Parque Natural Sintra - Cascais
Formadores: Lightscapes in Nature Photo Workshops
Quando: 11 Dezembro 2010
Valor: € 65
Sinal de Inscrição:€ 30
Nº. total de participantes: Max. 8
Clima: Moderado
Alojamento: Será enviado junto com o programa de opções de alojamento 

Nível de Físico Requerido: Médio, percursos de moderada duração em terreno acidentado

Qualquer questão por favor contacte Marco Santos Marques através da página de contacto ou pelo e-mail: marcosantosmarques@gmail.com

Lightscapes in Nature Workshops são concebidas para alcançar um nível mais avançado na fotografia de natureza. Os formadores Marco Santos Marques e Pedro Santos irão transmitir os conhecimentos necessários para evoluir tecnicamente. Tornando cada foto num objecto artisticamente apelativo.

Parque Natural Sintra-Cascais
Constituído por uma grande diversidade de paisagens, desde o Cabo da Roca e as suas paisagens costeiras à misteriosa serra de Sintra, às Dunas do Guincho.


Conceitos
-Luz dramática, pôr do sol.
-O fundamental da exposição e composição
-Técnicas abstractas para conceber fotos artísticas

Objectivos
Aprender sobre conceitos de fotografia de Natureza.
Esta workshop é concebida no sentido de enaltecer a qualidades fotográficas dos participantes, ajudando-os a alcançar um nível mais avançado na fotografia. A beleza e a criatividade aliada à natureza, com uma perspectiva fotográfica moderna e contemporânea. A luz, a composição, filtros,...
tudo será transmitido de uma forma prática e interactiva.

Equipamento RECOMENDADO
Corta vento
Chapéu
Calçado de caminhada
Calças impermeáveis
Muda de roupa
Protector solar
Repelente de insectos
Garrafa de água
Barras energéticas
Máquina fotográfica
Objectivas 12-200mm (para o sensor APS-C); 17-200mm (para o sensor Full Frame)
Cartões de memória sobresselentes
Cabo disparador
Tripé
Lanterna
Manual do equipamento
Baterias carregadas e sobresselentes
Filtro Polarizador; Filtros graduados de densidade neutra (2 ou 3 stop); Filtros de densidade neutra
Panos de limpeza

Deposito requerido
É necessário uma transferência de 30€ afim de garantir a sua participação.

Reembolso
Se por qualquer imprevisto a Workshop não se realizar nesta data, uma nova data será proposta ou o reembolso do valor total pago, excepto para desistências nos últimos 15 dias antecedentes à workshop.

Qualquer questão por favor contacte Marco Santos Marques através da página de contacto ou pelo e-mail: marcosantosmarques@gmail.com


Lightscapes in Nature Video

Marco Santos Marques
Lightscapes in Blog

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Parque Nacional Peneda-Gerês III

 No dia anterior ao dia em que tirei esta fotografia, deparei-me com um pico rochoso. Seria perfeito se encontra-se uma âncora (primeiro plano) que fizesse jus ao enquadramento, seria de enorme impacto. Experimentei umas fotografias nocturnas, mas a lua cheia acabou por se revelar demasiado intensa, o que não era do meu agrado. 

 Voltei ao mesmo local ao nascer do sol. Optei por uma urze em flor para primeiro plano. O meu objectivo era fotografar o pico de Jacenda com a lua bem perto, pois esta tinha nascido bem mais cedo do que o sol. Revi todos os dados técnicos pela terceira vez; exposição, filtros, composição, etc... 15 min. após o nascer do sol, o pico ficaria iluminado como uma vela acesa.
 Finalmente a cena que eu tinha visualizado acontecia como podem ver na imagem seguinte.



"Jacenda"

Os Ventos quentes que atravessavam a montanha suavemente, adivinhavam um dia muito quente.
O sol está alto de mais e o céu sem nuvens, o meu trabalho acabou,... por agora. Posso ir dormir umas horas!

Marco Santos Marques
Lightscapes in Blog

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Parque Nacional Peneda-Gerês II

Ao final de tarde, estou a fotografar em "Território Garrano".

  No meio de fetos da minha altura, como podem ver no final do vídeo, perto de mim, alimentava-se um cavalo "Garrano". Normalmente eles passeiam nesta zona ao final da tarde mas este deixou-se ficar para trás e todos os seus amigos "cavalos" já tinham voltado para "casa".
Eu silencioso, com os olhos dentro da câmara, completamente distraído não dei conta que ele se aproximou de mim, encontro inesperado!!!
Foi um cumprimento de olhares e cheiros!!!

Esta foi foto após o pôr do sol, no vale incidia o azul do céu, o fumo ajudava à consolidação da cor.

 
  "Garrano Territory"

Um contraste ameno entre os verdes e os castanhos, com o azul a puxar-nos.\

Fique atento à parte III, Parque Nacional Peneda-Gerês. 

Marco Santos Marques
Lighscapes in Blog

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Parque Nacional Peneda-Gerês I

 Um calor incrível! O país é assolado por temperaturas de 40 graus e o Gerês não é excepção.
Durante o dia é quase impossível estar exposto ao Sol, encontramos o nosso refúgio numa praia fluvial e na sombra dos vidoeiros.

Os incêndios dominam a paisagem. O vento trouxe o fumo para o Parque Nacional Peneda - Gerês, que felizmente não arde. (Ainda! Uns dias após deixarmos o Parque parecia inevitável, a mata de Cabril a arder!!!) No cimo da montanha avistamos alguns incêndios ainda ao longe. O espesso fumo torna o cenário apocalíptico e quase irrespirável.
 Quando escurece o laranja das labaredas impera sobre o breu da noite. 


"Summer Triptich"

Na manhã seguinte o fumo atenuava a intensidade do sol.
Todas as fotos deste tríptico são do mesmo local com uma luz incrível que fazia lembrar o inferno passado mas abria a perspectiva de acalmia e descanso da paisagem para o novo dia que convoca a serenidade.

Fique atento à parte II.

Marco Santos Marques
Lightscapes in Blog

domingo, 5 de setembro de 2010

Um workshop como presente :)

Ofereça um Workshop a um(a) amigo(a).
Contacte a Lightscapes in Nature e faça uma surpresa a quem gosta.



Marco Santos Marques
Lightscapes in Blog

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Workshop de fotografia de natureza 16 Out '10 LIN


Onde: Parque Natural Sintra - Cascais
Formadores: Lightscapes in Nature Photo Workshops
Quando: 16 October 2010
Valor: € 65
Inscrição:€ 30
Nº. total de participantes: Max. 8
Clima: Moderado
Alojamento: Será enviado junto com o programa de opções de alojamento 

Nível de Físico Requerido: Médio, percursos de moderada duração em terreno acidentado

Qualquer questão por favor contacte Marco Santos Marques através da página de contacto ou pelo e-mail: marcosantosmarques@gmail.com

Lightscapes in Nature Workshops são concebidas para alcançar um nível mais avançado na fotografia de natureza. Os formadores Marco Santos Marques e Pedro Santos irão transmitir como tornar uma imagem normal numa foto artística.

Parque Natural Sintra-Cascais
Constituído por uma grande diversidade de paisagens, desde o Cabo da Roca e as suas paisagens costeiras à misteriosa serra de Sintra, à Dunas do Guincho.


Conceitos
-Luz dramática, pôr do sol.
-O fundamental da composição
-Técnicas abstractas para conceber fotos artísticas

Objectivos
Aprender sobre conceitos de fotografia de Natureza.
Esta workshop é concebida no sentido de enaltecer a qualidades fotográficas dos participantes, ajudando-os a alcançar um nível mais avançado na fotografia. A beleza e a criatividade aliada à natureza, com uma perspectiva fotográfica moderna e contemporânea. A luz, a composição, filtros,...
tudo será transmitido de uma forma prática e interactiva.

Equipamento RECOMENDADO
Corta vento
Chapéu
Calçado de caminhada
Calças impermeáveis
Muda de roupa
Protector solar
Repelente de insectos
Garrafa de água
Barras energéticas
Máquina fotográfica
Objectivas 12-200mm (para o sensor APS-C); 17-200mm (para o sensor Full Frame)
Cartões de memória sobresselentes
Cabo disparador
Tripé
Lanterna
Manual do equipamento
Baterias carregadas e sobresselentes
Filtro Polarizador; Filtros graduados de densidade neutra (2 ou 3 stop); Filtros de densidade neutra
Panos de limpeza

Deposito requerido
É necessário uma transferência de 30€ afim de garantir a sua participação.

Reembolso
Se por qualquer imprevisto a Workshop não se realizar nesta data, uma nova data será proposta ou o reembolso do valor total pago, excepto para desistências nos últimos 15 dias antecedentes à workshop.

Qualquer questão por favor contacte Marco Santos Marques através da página de contacto ou pelo e-mail: marcosantosmarques@gmail.com


Lightscapes in Nature Video

Marco Santos Marques
Lightscapes in Blog

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ás árvores na fotografia não caem as folhas ...

Vale a pena definir uma paisagem por palavras ?

Ser possível é mas quanto a nós não vale a pena ...
O que avistamos no meio de todos os verdes da vegetação, azuis do céu, outras tantas cores diferenciadas e minuciosas, muitas vezes apenas separadas por subtis e quase inapreensíveis matizes. Matizes essas de cores que aos nossos olhos não parecem mais de umas quantas matizes mas que no entanto pressentimos a sua imensa existência numa infinitude cromática.



Para a câmara captar essa existência é parar o tempo e o espaço e permitir a todas as pessoas que olham para a imagem posterior perceber não só o olho do fotógrafo mas também construir a sua própria história.
Citando José Saramago e reescrevendo as suas palavras :
Ás árvores na fotografia não caem as folhas ...

Texto e imagem: CS
Músico: Pat Metheny
Música: "Polskie Drogi"
Albúm: Upojenie


Lightscapes in Blog

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Geoparque Arouca

O Concelho de Arouca tem como principal atracção o seu GeoPark,  fica situado entre o Porto e Aveiro. O Merujal, Mizarela, Albergaria da Serra são algumas aldeias situadas no cimo da Serra da Freita, que juntamente com a Serra da Arada e a Serra do Arestal formam a Maciço da Gralheira.

Um pouco por todo o concelho é possível encontrar as geosítios com milhões de anos. Desde a Pedra parideira, um fenómeno geológico extremamente raro. A Pedra Boroa do Junqueiro, situada no planalto da Serra da Freita no meio de uma paisagem completamente idílica. Talvez um dos sítios do país onde é possível visualizar facilmente trilobites de mais de 280 milhões de anos, um verdadeiro paraíso geológico e paisagístico. A grande frecha da Mizarela, uma das maiores quedas de água da Península Ibérica.



"Pedra Boroa do Junqueiro", um dos Geossítios dos Geopark de Arouca.

Merujal 

São 17h e uma tarde do fim do mês de Julho e acabei de chegar ao Merujal. Logo à entrada da aldeia, vejo um spot magnífico, paro o carro, apontei o azimute da direcção com mais potencial. Senti que havia qualquer coisa. Após verificar os dados, mais agradado fiquei. Lua quase cheia, a nascer perto da hora do pôr do sol, no local que eu queria! Isto esta a começar bem. Tendo em conta que os fotógrafos encontram sempre algo onde pensam que podem melhorar. O que me atraiu essencialmente foi a linha de no topo da montanha, um recorte lindíssimo.O ocaso do sol seria por volta das 21h, ás 19h30 já lá estava. Teria cerca de 1h para inventariar tudo, o que queria seria possível colocar em primeiro plano. Tentando organizar o caos, de câmara na mão procurando algo que fizesse sentido. Então à beira de um precipício de seis metros, encontrei uma composição, que faz jus ao local. A vegetação muito intensa poderia simplificar um chão caótico, esta parte já é subjectiva. Tudo boas razões para eu estar radiante. Com certeza regressarei mais tarde.

"Eternal coincidence"


Serra da Freita

Talvez dos locais com mais beleza e tranquilidade que visitei em Portugal. Este país quanto mais descubro e me perco mais diverso e bonito o acho. Um pequeno vale, com dois picos de linhas suaves, pouco acentuados. Duas oliveiras um pequeno riacho uma vedação feita em pedra. Idílico. A lua, quase cheia, vai aparecer no sítio certo.

"Meet me under the moon"

(Após esta visita ao concelho os fogos intensos fustigaram dias seguidos o Maciço, que empobrecerá mais uma terra esquecida.) Um local pouco conhecido de beleza única, merece mais do que uma visita.

http://www.geoparquearouca.com/

Marco Santos Marques
Lightscapes in Blog

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Fine-Art Collection Cards

Lightscapes in nature photography  


 

 "Special nature Events"

 

"Special Nature Events" photographic art cards show a special events in Nature, like Full Moon Set, Rainbows, Winter solstice, Summer Solstice. Bringing the art to our day life not for causality but for special admiration of beauty by it self are the main goal of this short collections.

 

"Dawn and Dusk"

 

"Dawn and Dusk" photographic art cards show the special light moments in dawn and dusk, showing a magic world. Introducing Nature and Landscape Photography to our day life not for causality but for special admiration of beauty by it self are the main goal of this short collections.

 

 

Share de beauty.

Sets of 5 photographic fine-art quality cards.
15€ (postage not included)
Check out more collections.

 

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Perto de casa!

Neste post vou abordar a correlação entre prática fotográfica e a qualidade de resultados, sem grandes deslocações. Muitas vezes, sinto uma ideia generalizada que as grandes fotos são inerentes a grandes viagens e que só é possível realizar boas imagens em paisagens no país X, na montanha Y ou no sítio Z. Mas a verdade é não temos as condições logísticas nestes locais como temos na nossa área de residência. Ao falar um pouco sobre a minha experiência pessoal transmitirei alguns aspectos que permitam resultados de melhor qualidade,... perto de casa!

Morando eu na grande Lisboa, mais concretamente na linha de Sintra. Considero que é uma sorte ter tanta diversidade de motivos fotográficos. O PN Sintra – Cascais, o Estuário do Tejo e o PN Arrábida apresentam-se como solução. Mas por razões óbvias o PN Sintra – Cascais é a solução mais próxima e consequentemente mais económica e na minha opinião com mais diversidade. Das dunas do Guincho, à Peninha. Do Cabo Raso à Praia da Ursa. Uma diversificada e maravilhosa paisagem costeira, com praias paradisíacas, com areal, com rocha, inacessíveis, acessíveis. Grutas secretas, cascatas sazonais(inverno), um promontório com mais de 50 metros de altura, o ponto mais ocidental do Continente Europeu, o Cabo da Roca, são apenas alguns exemplos.
Com um pouco de investigação é possível encontrar locais poucos visitados com enorme potencial fotográfico. Nos últimos anos, todos estes locais, foram essenciais no meu entendimento e prática regular desta difícil actividade artístico fotográfica. O motivo seja ele qual for é sempre diferente de dia para dia, portanto, desafiante!

A fotografia de natureza tem inerências muito particulares. A luz, o mais importante, é sempre diferente! A sua cor, intensidade e direcção mudam a cada segundo. Este Julho por exemplo apesar dos céus sem nuvens em todo o Continente, a serra de Sintra com uma vida climatérica à parte, esteve dias a fio coberta de nuvens. É necessário ter a percepção de como evolui as condições climatéricas no local, o vento dita a velocidade das transições e normalmente é bem veloz.

Dou como exemplo de duas fotos tiradas na Peninha, Serra de Sintra, os locais onde foram tiradas não distam mais de duzentos metros um do outro. A primeira “Trought the trees“, apesar de conhecer muito bem o local e visitá-lo regularmente, são raras as manhas em que se consiga captar bons momentos de luz com enquadramentos interessantes. Neste caso percebi que existiam grandes probabilidades dos raios atravessarem a copa das árvores, o vento quase inexistente permitia que as nuvens assentassem mais junto ao chão criando uma camada consistente para o raio de sol incidir. Tive sorte, esperei cerca 40 min. e aconteceu, o sol conseguiu atravessar consistentemente as nuvens. 

“Trought the trees“

A segunda “Evanescent Gate“, as condições climatéricas eram aparentemente as mesmas da semana anterior. Mais uma vez, o manto de nuvens humedecia a Peninha. A única diferença era o forte vento. Fazia com que a humidade trazida pelas nuvens ficava-se nas folhas, no topo das árvores e com o vento a água caía. Chovia moderadamente.  Esta foto foi com o chapéu de chuva aberto, nada de complicado. Desta vez o sol pintava a paisagem com pequenas nuances de luz com muita velocidade. A camada de nuvens não é suficientemente consistente. Os raios de luz da semana anterior não chegaram a aparecer.


“Evanescent Gate“


É preciso ter a noção que nem sempre que saímos para fotografar, é possível captar imagens de qualidade. Mais vale poucas imagens com boa qualidade do que muitas de média qualidade. Sem dúvida que fotografar junto a locais nos arredores da nossa área de residência tem muitas vantagens. Conhecer o local em todos os seus aspectos e visitá-lo regularmente. A probabilidade de captar algo diferente e especial aumentará.. perto de casa!

Posteriormente até se tornará mais fácil conseguir boas imagens em locais que só visitarás uma vez na vida. Mas isso leva-nos a um novo post.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Photoshop; amigo ou batoteiro????

Vou falar acerca da utilização do Photoshop no trabalho fotográfico. Assunto que por desconhecimento leva a más interpretações tornando muito difícil passar a mensagem contida na foto, deixando de lado o espírito que cada foto emana, de cada local e de cada um de nós.
 "Void"

Sou muitas vezes interpelado sobre o resultado final de determinada foto, com este tipo de frase. "Que foto bonita!!!...mas tu só consegues fazer isto porque utilizas o Photoshop!!!" Como quem pensa: "és um batoteiro assim também eu!"  Pergunto: Existe uma tabela ou uma regra? Com diferentes níveis de utilizaçao?… Ou "fotografia" que é fotografia, não o deveria permitir a utilização do Photoshop? Penso que tal ideia é no mínimo... aprisionada!!
"Vanished"

Sempre foi intuitivo no homem a busca de conhecimento, de fazer mais e melhor, mais alto, mais além e na fotografia não é diferente. Desde cientistas, dentistas, biólogos, família, viagens, etc., a fotografia é a adaptável a qualquer vertente das nossas vidas esse facto é mais evidente nas ultimas décadas.
Vivemos numa época em que cada pessoa tem uma máquina que cabe no bolso de uma camisa, portanto cada um é fotografo, cada um tem uma opinião...
A minha opinião é que o Photoshop é um meio de expressão artística que tem credibilidade como qualquer outro meio, quer para quem crie de raiz, para quem processe fotografias ou para outra finalidade qualquer. Como se um pintor fosse obrigado a pintar sempre com o mesmo pincel, como se colocássemos em causa o processo do pintor quando vemos o quadro finalizado. Numa fotografia existem quase sempre duas pessoas, que a tirou e quem a vê. Quem a vê ou gosta ou não gosta, não deverá filtrar a sua opinião pelo processo que levou até ela.

"Long time submission"

Há cem anos demorávamos um minuto a tirar uma foto de família, um retrato, hoje é possível tirar uma fotografia no crepúsculo a um/a motociclista a 200KMH, completamente parado ou congelado. O ISO das máquinas cada vez emitirá menos ruído a níveis mais elevados de utilização, fotos nocturnas que parecem de dia. Tudo vai no sentido de se conseguir melhores resultados. Não me parece que a utilização do Photoshop desvirtue o resultado final de uma fotografia, vejo sim como uma ferramenta poderosa, refinador das capacidades existentes num ficheiro retirado pela máquina. Desde a investigação que antecede a foto, o clique na máquina, a impressão ou apresentação na Web tudo tem o seu “know-how”, quanto mais refinado e controlado for esse processo melhores serão os resultados finais, tanto na Impressão com na Web. Todo este processo, denominado "workflow", está em evolução constante mediante novas aprendizagens. Já em 1930 alguns dos resultados obtidos eram através de técnicas complicadas de "sala escura". Adulterações, batota?!?!? Claro que não!! É necessário ter uma visualização do que se quer. Através destas técnicas dominavam as tonalidades como alteravam a exposição em determinado local da foto. Naquela altura tomara muitos terem o Photoshop. Presentemente as técnicas mais sofisticadas permitem um controlo livre de químicos nocivos à saúde, com facilidade de estarmos sentados em frente ao computador.

Cada pessoa tem um grau compromisso e exigência com o seu trabalho. Eu, gosto de apresentar o melhor resultado, que sei, com todas ferramentas disponíveis para todos, o sol, a lua, conhecer mapas, conhecer a marés, caminhadas sem fim com mala de X quilos às costas, estar no sítio certo à hora certa, Lightroom, Photoshop, etc... e muitos outros assuntos. Não só a fotografia de paisagem, muitos outros tipos de fotografia são por si só, o reunir de conhecimentos das mais diversas áreas, quanto mais conhecermos o motivo, mais probabilidades teremos quando a oportunidade surgir estar lá conseguir fotografar fazendo talvez a foto da tua vida.













"Triptych from the florest"

"O Photoshop permite uma infinidade de opções,... é uma porta aberta para a criatividade!"

Com trabalho e domínio dos processos mais cedo ou mais tarde os resultados vão aparecer.

Marco Santos Marques
Lightscapes in Blog

domingo, 13 de junho de 2010

Sombras no trigo e vacas em pose

As fotos apresentadas são relativas uma visita que fiz na passada semana à zona da Barragem do Pego do Altar, mais precisamente em Barrancão e Gradil, em terras de cortiça, procurava algo que se destaca-se, uma árvore despida, morta, um recanto Alentejano, qualquer coisa diferente. Discerni esta sombra! Mas tinha alguns problemas primeiro não ser notado na sombra da foto, segundo apesar dos 17mm da objectiva 17-40mm na full- frame uma foto não seria suficiente para captar uma sombra deste tamanho, teria que fazer uma panorâmica com a cabeça de bola. Bonito!

Armei-me em magrinho, reduzi a distância focal para 24mm, alinhei a bolha da sapata a bolha superior e fiz o movimento rotativo com a coluna central do tripé. Três fotos horizontais.



 "Shadows in the wheat"

Sombra de um sobreiro no topo do monte nas cearas de trigo, entre Barrancão e Gradil.




Acabei por encontrar pouca coisa ou nada ao meu gosto, decidi fotografar estes bovinos, apesar de nada selvagens, foi talvez pelo seu hábito a  estarem com os humanos, que conseguiram compreender que esta foto seria meio segundo, portanto teriam de se estar quietinhos, a olhar para a máquina.
Um enquadramento que mínimo é interessante !


 "Cows Pose"

Bovinos de Gradil, após o por do sol, iluminados pelo crepúsculo. 1/2sec. f6,3 iso 640


Marco Santos Marques
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terça-feira, 8 de junho de 2010

Porto Covo - Praia da Samouqueira

A Praia da Samouqueira, é uma das praias de mais fácil acesso do Parque Natural Sudoeste Alentejano. Situada perto da Vila de Porto Covo e é uma das praias mais fotogénicas do Parque, um paraíso para fotógrafos de Natureza. Com uma entrada a norte e outra a sul. A norte ladeada por uma cascata que no inverno chega a alcançar um caudal enorme a de sul fica inacessível quando maré está cheia. Gosto de a visitar de vez em quando e quanto mais a visito mais tenho a sensação que os "spots" são infindáveis, encontro enquadramentos poderosos em todo lado. Como acontece em locais que conhecemos bem.


"Window of light"
Janela de luz, uma abertura dentro da tempestade que acabara de chegar.

Apesar de ter como ideia que quanto mais natural for a luz melhor, mas tento manter uma abertura de espírito no modo de abordar cada foto. Uma delas “Artificial approach”, como o nome indica uma abordagem artificial, é um desses exemplos. Mas primeiro gostaria de partilhar as fotos que levaram à concepção dessa foto. Experimentei o mesmo enquadramento com vários tipos de luz;




· céu limpo com o topo da rocha iluminado pelo sol e o resto da rocha à sombra
· céu coberto com nuvens, motivo  quase sem sombras
· céu pouco nublado, sombras suaves

Nenhuma delas me pareceu dinâmica e poderosa, como o “Artificial approach”.


“Artificial approach”

“Artificial approach” surgiu com a ideia de criar uma foto, que mistura-se a luz natural e a pintura artificial com flash. Escolhi o vermelho para fazer contraste de cor com o azul do céu. O flash branco sem cor equilíbra. Este é o resultado final de duas exposições a primeira para o céu 30sec. f/13 iso200 a segunda para toda a rocha 126sec. f/13 iso200.


Marco Santos Marques
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sábado, 1 de maio de 2010

Ponte 25 de Abril - Lisboa

A manhã que deu origem à fotografia cor de fogo da Ponte 25 de Abril, começou na Ponte Vasco da Gama, tendo eu como objectivo fotografar a ponte ao nascer do sol.
No entanto junto ao rio, o nevoeiro era muito denso e parecia não querer levantar. Houve então que decidir, ir ou ficar…
Claro que neste tipo de decisões nada é certo, mas com alguma experiência conseguimos visualizar o que poderá acontecer, julgando eu que veria o sol romper pelas nuvens muito baixas junto ao rio.
Talvez se estivesse numa altura um pouco mais elevada em relação ao rio, a luz seria com certeza mais dramática e todo o rio ficaria coberto pelas mesmas, deixando a parte superior da ponte 25 de Abril a descoberto.
Como não queria perder a manhã, fui em direcção ao Alvito, local que me parecia ter mais potencialidades em relação à luz que se advinhava.

Este excelente local, situado no Alvito, motivou-me a visitá-lo várias vezes no intuito de fotografar ambientes completamente distintos. Apesar dos enquadramentos serem basicamente iguais, a minha chamada de atenção vai no sentido de que podemos fazer várias interpretações do motivo a fotografar, basta para isso, visitarmos o local várias vezes em diferentes alturas do dia e do ano .
Neste caso a primeira fotografia foi tirada ao nascer do sol e a segunda ao pôr do sol.
Qualquer uma delas resulta de um crop de 6x17, formato panorâmico, ao contrário da fotografia da Ponte Vasco da Gama, apresentada no post anterior deste blog e que é uma panorâmica com 7 fotos verticais.

A Ponte 25 de Abril em tons de vermelho, foi o resultado da luz espectacular que pintou Lisboa essa manhã. As nuvens engoliam a ponte constantemente e o Cristo-Rei sempre tapado pelas nuvens, apareceu durante uns minutos como presente final.



Esta segunda fotografia da Ponte 25 de Abril em tons de azul, foi tirada ao crepúsculo de uma tarde nublada.
Esperei cerca de 20 a 25 minutos após o sol se pôr, para conseguir este azul maravilhoso que contrasta com o dourado da iluminação do Cristo-Rei e com as cores amareladas que as luzes da ponte emanam.



Marco Santos Marques
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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Ponte Vasco da Gama - Lisboa

Ponte Vasco da Gama

Nascer da Lua cheia no crepúsculo de uma tarde de Inverno em tons de rosa.
Esta foto panorâmica, é o conjunto de 7 fotos verticais.



Nesta tarde suspeitava que a lua, um dos elementos mais importantes para enriquecer foto, simplesmente não apareceria. Se assim fosse teria de esperar cerca de um mês. Não para ter a lua exactamente naquele lugar, para isso talvez só no ano seguinte,
mas sim para que a Lua cheia coincidi-se com a luz crepuscular do fim da tarde.

Tarde de inverno essa extremamente ventosa, um frio de rachar, era preciso ter muito cuidado para as fotos não ficarem tremidas.
Com exposições de 1 segundo a f/16, não foi fácil, tentei tomar as devidas precauções;
• tripé,
• cabo disparador,
• opção de bloqueio de espelho activada,
• a mala a fazer peso na haste central do tripé agarrada com um pequeno arnês.

Cabeça do tripé de 3 direcções permite facilmente fazer panorâmicas, é necessário ter em muita atenção no nivelamento das 3 bolhas; a do tripé, a da cabeça e a do topo da máquina inserida na sapata do flash, tem que estar bem niveladas.
Para fazer uma panorâmica é sempre da esquerda para direita, se não fizerem nesta ordem este software baralha-se, o Photomerge do Photoshop faz o resto.

Bastava esperar que as nuvens abrissem ligeiramente, o suficiente para se ver a Lua cheia. Assim aconteceu.

Marco Santos Marques
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terça-feira, 23 de março de 2010

Pure / Impure

Quero primeiro que tudo dar as boas-vindas a todos que visitarem o meu blog e o site. Sendo este o primeiro texto sobre a pré-visualização e modo de potenciar um enquadramento. A ideia de escrever sobre estas duas fotografias começou pela incerteza de saber qual das duas mais me agrada. A ideia pré-visualizada (Pure) e o mesmo enquadramento com uma exposição ligeiramente mais longa, que posteriormente através do processamento da imagem e a passagem para preto e branco (Inpure) fez-me tal reticência.
Mas tendo noção da qualidade da duas era uma boa oportunidade de escrever o que me vai na mente sobre elas e um arranque interessante para o Blog.




Este enquadramento, que descobri no verão de 2007, sobre o qual reflecti quais os elementos necessário para torná-la uma grande e dramática fotografia de paisagem marítima. O objectivo é dirigir o olhar para enseada mais ao fundo criando diversos elementos na foto que potenciassem esse caminho através da foto.

Tracei então alguns objectivos iniciais:

Primeira ideia; o plano mais longínquo, a enseada, seria directamente iluminada pelo sol, estando o primeiro plano à sombra causada por uma nuvem passageira, as diferentes intensidades de luz teriam que ser evidentes.


Segunda ideia
; céu dramático, poderoso, bem definido e escuro, bem escuro, para contrastar com a enseada iluminada. Quem conhece bem o local sabe o ventos fortes que o atravessam, o que dificultaria a probabilidade de ter um céu com nuvens. Voltado para o Oceano Atlântico no Guincho o mais normal é um manto de nuvens bem dentro do oceano, que grande parte das vezes não permite que se veja o pôr do sol até ao seu términos.

Terceira ideia; uma onda que rebentaria nas rochas do primeiro plano esquerdo. Portanto nem maré muito vazia, em que as ondas nem sequer chegariam à rocha no primeiro plano esquerdo, nem maré muito cheia, de tal modo que nem sequer conseguiria chegar quanto mais estar neste local, tal é o alcance das ondas.



Entre a ideia e possibilidade de a conceber dois anos passaram, muitos tipos de luz e ambientes foram experimentados; nevoeiro, ao nascer do sol, ao crepúsculo, enfim mais de uma dezena de tentativas.
Apesar de ter uma pré-visualização do que queria, como referi anteriormente, este segunda versão do mesmo enquadramento, marcou me e teria que partilhar. A versão que apresento no site www.marcosantosmarques.com é a que mais gosto.

Ambas as fotos foram realizadas com filtos graduados suaves de 2 stops, a versão a preto e branco com um "full" graduado de 4 stops para uma exposição mais longa.

Marco Santos Marques
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