As câmaras digitais produzidas nos dias de hoje, têm uma grande capacidade dinâmica de captar uma imagem, entre 6 a 8 stops. Como termo de comparação posso referir que o rolo utilizado nas câmaras analógicas tem uma capacidade bastante inferior de 4 a 5 stops. Mas na realidade uma imagem tem de ter um contraste entre 3 e 4 stops para ter um nível de edição ideal.
Se a imagem a fotografar tiver uma gama dinâmica superior a 4 stops, algumas das tonalidades na imagem não serão registadas no ficheiro, principalmente nos extremos mais claros e mais escuros. O resultado é uma imagem muito contrastada e com possibilidade de edição reduzida. Para tal não acontecer é necessário utilizar filtros de densidade neutra graduados. No mercado, estão disponíveis em diversos tamanhos e intensidades, com transição suave e dura, adequando-se às diferentes situações.
No exemplo em baixo como mantendo o valor de exposição medido no primeiro plano, controlamos a imagem com um filtro graduado neutro. A primeira imagem não tem qualquer filtro, por isso o céu não tem qualquer informação. A segunda o filtro certo. A terceira um filtro sobre-doseado retirando à imagem a diferenciação de contraste real e necessária.
No exemplo em baixo como mantendo o valor de exposição medido no primeiro plano, controlamos a imagem com um filtro graduado neutro. A primeira imagem não tem qualquer filtro, por isso o céu não tem qualquer informação. A segunda o filtro certo. A terceira um filtro sobre-doseado retirando à imagem a diferenciação de contraste real e necessária.
Para saber qual o filtro a utilizar é necessário medir a imagem a capturar. Com a câmara em modo manual, é necessário identificar qual a zona mais clara e a zona mais escura da imagem.
Com a opção de medição ponderada ao centro ativada, ou mesmo a opção de spot que ainda é mais precisa, é necessário medir essas zonas e anotar a diferença entre elas.
Por exemplo, com abertura f/16 e iso100 escolhidos, medimos a zona mais clara, lemos 1/15. Na zona mais escura lemos 0,5 segundos. Temos uma diferença de 3 stops. Temos que manter sempre uma diferença de 1 stop entre o céu e o primeiro plano (se for mais filtrado, a relação de tonalidade será “irreal”). Ou seja, se colocarmos um filtro de 2 stops (0,6ND) no céu, mantendo a leitura mais escura de 0,5 segundos, conseguimos uma relação aceitável de contraste e consequentemente um ficheiro com grande flexibilidade de edição. Se a relação de tons for maior ou menor teremos que utilizar o filtro que mais se adeque à situação.
O filtro utilizado foi de transição suave devido à linha incerta onde a luz muda abruptamente, assim o ponto de transição é impercetível. Este filtro não tem qualquer tendência de cor.
Para melhor precisão na colocação do filtro basta pressionar o botão de visualização de profundidade de campo, quando estamos coloca-lo, a linha de transição será mais facilmente detetada.
PS: Fotografar em RAW é obrigatório :)
Como informação complementar o post "Expor à direita", deve ser tido em conta no contexto deste post.
O filtro utilizado foi de transição suave devido à linha incerta onde a luz muda abruptamente, assim o ponto de transição é impercetível. Este filtro não tem qualquer tendência de cor.
Para melhor precisão na colocação do filtro basta pressionar o botão de visualização de profundidade de campo, quando estamos coloca-lo, a linha de transição será mais facilmente detetada.
PS: Fotografar em RAW é obrigatório :)
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